quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pescoço de perua? Tô fora!



Vamos combinar: dá para descobrir a idade de uma mulher através do pescoço! Por mais que ela ande na moda, tenha um corte de cabelo jovem e use quilos de maquiagem e cremes para esconder as rugas, esse dedo-duro da idade sempre acaba esquecido, tanto nos cuidados quanto nas camuflagens.
Se compararmos o pescoço com outras áreas do corpo perceberemos que ele envelhece mais rápido. Isto acontece porque a pele dessa região é mais fina e possui menos pontos de adesão que ajudam a manter o tecido firme por mais tempo. Além disso, por ser uma área que fica mais frequentemente exposta à ação do sol e do vento, merece tanto ou mais cuidado que o rosto. O problema é que essa atenção nem sempre acontece e o pescoço acaba ficando de lado na rotina de beleza diária. O resultado desse mix de reações do organismo e ações externas e a falta de cuidados específicos é o temido aspecto envelhecido, com direito a rugas e flacidez. A melhor maneira de evitar que o pescoço sofra as consequências e entregue a sua idade sem sua autorização é começar com a prevenção desde cedo. Tenha em mente que todo o cuidado que você tem com a face deve se estender ao pescoço, já que a pele das duas áreas são similares. Duas vezes por dia, pela manhã e à noite, comece o processo fazendo uma higienização com sabonete facial adequado ao seu tipo de pele, aplique um tônico e finalize aplicando um hidratante. Durante o dia, não se esqueça do protetor solar. Porém, esses cuidados básicos não garantem que a área fique livre da ação natural do tempo, apenas adiam e garantem a qualidade da pele. São três as alterações básicas que podem dar o aspecto de envelhecimento e piora da estética no pescoço: excesso de pele, excesso de gordura e flacidez do músculo platisma. Por isso, uma vez instalado o quadro de envelhecimento no seu pescoço, você pode recorrer a cirurgias plásticas ou tratamentos estéticos capazes de reverter os sinais. Confira quais são as soluções:

Lipoaspiração na papada
Indicação: para casos iniciais de envelhecimento, quando há excesso de gordura na região cervical, com discreto excesso de pele e sem flacidez do platisma.
Como é: normalmente realizada através de anestesia local com sedação ou anestesia geral, as incisões são pequenas e ficam escondidas junto às regiões dos lóbulos das orelhas e abaixo do queixo. Através destas incisões, o cirurgião plástico introduz as cânulas que irão aspirar o excesso de gordura.
Pós-operatório: pode-se ter alta no mesmo dia ou no dia seguinte e normalmente não são colocados drenos. As atividades do dia-a-dia podem ser retomadas 15 dias após a cirurgia.
Resultado: em duas semanas já se percebe um melhor contorno da região inferior da mandíbula, mas o resultado definitivo é observado entre três a quatro meses.
Plicatura de platisma
Indicação: para os casos em que há pequena flacidez do platisma, mas sem excesso importante de pele.
Como é: Nesses casos, pode ser feito apenas o tratamento do platisma por uma incisão de cerca de três centímetros, que fica disfarçada na região abaixo do queixo, e por essa região efetuam-se alguns pontos cirúrgicos (plicatura) que vão unir novamente os músculos do pescoço.
Pós-operatório: a alta pode ser dada no mesmo dia ou no seguinte. Normalmente não são colocados drenos e as atividades normais são retomadas após uma ou duas semanas.
Resultado: há melhora da forma da região do pescoço, com a definição do contorno da área inferior da mandíbula. Percebe-se, também, menos flacidez. O resultado pode ser observado após três semanas, mas o definitivo é visto em três meses.
Lifting
Indicação: para os casos em que já houve um desgaste avançado da região cervical, há excesso de pele, de gordura e muitas vezes uma flacidez do platisma.
Como é: a cirurgia pode ser realizada com anestesia geral ou local com sedação. Através da incisão, que fica escondida nos contornos das orelhas dos dois lados, o cirurgião retira o excesso de pele, responsável pela flacidez, e reacomoda o restante.
Pós-operatório: a paciente permanece internada durante um ou dois dias, quando os drenos são retirados. As atividades normais são retomadas gradualmente após 15 ou 20 dias.
Resultado: o resultado é alcançado depois de seis ou oito meses, quando pode ser observado o rejuvenescimento e a melhora do contorno de pescoço.
A moda a seu favor
A gola rolê, que costuma ser usada por quem quer disfarçar o envelhecimento, pode até esconder o problema, mas é importante fazer a escolha certa para que o resultado não seja desastroso. O melhor é optar pelos modelos com gola larguinha e fuja das que apertam demais a região. As mulheres com pescoço envelhecido têm como hábito esconder o problema, mas essa não é a melhor solução. É preciso se preocupar em nunca apertá-lo, pois isto demonstrará mais a flacidez da região. Atraia a atenção para outros pontos do corpo – ao valorizar outras áreas, você desvia o olhar, fazendo com que o pescoço passe despercebido. Opte por colares discretos, mais compridos e delicados. Peças maiores, como gargantilhas justas ou jóias grandes e curtas, são perigosas, pois atraem o olhar para a região. No inverno, lenço e cachecol são ótimas opções porque além de disfarçar o pescoço, eles dão um toque especial no visual. Mas tenha cuidado de evitar cores que chamam muito atenção.

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